segunda-feira, 12 de novembro de 2012
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Um Incentivo
Hoje estava especialmente frustrado.
Dentre os dissabores do dia a dia de um ilustrador em ascensão eis que surge um pequeno ponto de exclamação. Um incentivo.
Uma ilustração minha saiu na revista Zupi(expoente de ilustração nacional). Quem tiver interesse pode dar ver na edição 31, página 64.
Amo digital, ver o desenho na tela. Mas confesso que poder tocar me atrai mais.Ver um trabalho impresso para mim é das melhores partes (quando não frustrante, por sair escuro, avermelhado, embaçado, etc). Sobre essa ilustra, já postei anteriormente no blog algo sobre esse personagem (orc cozinheiro). Quem quiser pode dar uma conferida.
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Viagem para Morro de São Paulo
Há um tempo fiz uma viagem com minha namorada para ver o pai dela em Valença e partir para Morro de São Paulo.
Foi tudo muito especial. Tudo mesmo, desde o escorregão que ia levando na escadaria até o vinho barato tomado a noite na beira do mar. Saudade do pastel e da pequena pousada com "self-self" (ou self-service pros leigos). Saudade daquele sol foda (que é o mesmo daqui) mas emoldurado por aquele mar azul banhado de liberdade e paz.
Pastel, vinho, areia, frio e ela. Mistura perfeita.
...
Saudade.
São em viagens como essa que toda a fadiga do dia a dia vale apena.
Bom, muito tempo depois recebi da Editora a tarefa de criar a capa\contracapa de um sketchbook. Todos sabem que amo sketchbooks (livro de rascunhos). AMO. Teria mais uma vez (como quase sempre) liberdade criativa.
Mas o que por?
Naturalmente, minha saudade me conduziu à idéia.
O resultado foi esse:
(clique para ampliar a imagem)
A caminho de Morro de São Paulo. Ainda em Valença. No barco, lugar ideal para esboçar em um sketchbook
Frente do sketchbook
Fundo do sketchbook
Comentários são sempre bem vindos
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Eu, ou quase isso (Me, or something like that)
Eu, ou algo proximo a isso, por mim mesmo. Não cosutmo me desenhar... aliás não costumo desenhar ninguém existente... amo criar. Acredito que o barato do desenho seja isso... Tirar do plano um universo.
Bom, fiz esse desenho especialmente para um projeto em andamento, em parceria com um ótimo blog de quadrinhos.
Breve todos saberão.
Me, or something close to that, by myself. I'm not used to draw myself... actually, I'm not used to draw anything that exists... I love to create. I believe that the cool thing in drawing is this... take a universe from a plain paper.
Well, I made this drawing specially for a project in progress, along with a great comics blog.
Soon, everybody will know it.
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
O Meu Caderno de Bolso
Tattoo Art (Salvador - BA). Estava fazendo hora, sentado no sofá (esperando Laila e Raiza, fazendo uma tattoo nova).
Fui diretamente influenciado pela atmosfera dos trabalhos de JP repletos de dragões, e resolvi esboçar o meu.
Parti do movimento dos dois chifres tradicional inspirado no que JP
riscava na pele de um cara, era algo parecido com dois chifres saídos da
nuca. Bom, adicionei meu toque sombrio e pus no papel meu próprio
dragão. Aí está.
Caderno de rascunhos A5 tilibra (deve ser papel pólen, só Deus sabe rs)
e caneta nanquim 02.
Mesmo processo. Ainda no mesmo dia comecei esse. Adicionei aquarela
Mesmo processo
Sim. Eu desenho assim mesmo. Estranho? Já ouví todo tipo de piada, mas não parei. rs.
Mais a frente ,vou fazer um quadrinho explicando a história disso.)
terça-feira, 3 de julho de 2012
Estudo de Rosto de um Orc Cozinheiro
A intenção era criar um orc
cozinheiro para um teste.
(para os que estiverem interessados
em saber o que é um orc: http://pt.wikipedia.org/wiki/Orc
)
Fiz um estudo do rosto do mesmo personagem em diferentes fases de sua vida. Tentei explorar fontes de luz com cores diferentes, sempre mostrando um pouco de sua personalidade áspera.
Fiz um estudo do rosto do mesmo personagem em diferentes fases de sua vida. Tentei explorar fontes de luz com cores diferentes, sempre mostrando um pouco de sua personalidade áspera.
Fiz com nanquim(pincel e caneta) e
corretivo, escaneei e colori no Photoshop.
Gostei bastante do resultado.
Breve posto a ilustração dele de
corpo inteiro (em sua fase final como cozinheiro) e também outras
ilustrações no traço.
Etapa 1: lápis!
Etapa 2: nanquim. Definitivamente é aí que meu desenho ganha forma
Resultado final com o Photoshop
terça-feira, 12 de junho de 2012
Dia dos Namorados (Valentine's Day)
"Em algum lugar, a gente se perdeu..."
Onde?
Meus parabéns para os que amam. Feliz Dia dos Namorados.
"Somewhere we lost each other..."
Where?
My congratulations for those who love. Happy Valentine's Day.
domingo, 10 de junho de 2012
MC Verídico
Desde minha infância na Boca do Rio que conheço Edilton.
Para ser sincero, ele não sabe, mas era uma das minhas
referências quando pequeno.
Queria ser aceito por ele, o irmão dele, Éder, e o meu irmão.
Todos mandavam muito bem na arte.
Juntos formavam um grupo de desenhistas adolescentes,
vizinhos. Eram sonhadores. Para eles Marvel e DC eram o céu. Roger Cruz, Madureira, enfim. Amavam muito quadrinhos (na época em que X-men custava
dois e cinqüenta (se não me engano, rs). Se fechava com meu irmão em seu grupo
de desenho. Talvez fosse minha pouca habilidade, ou até mesmo minha pouca idade
na época (meu irmão é sete anos mais velho que eu), mas não deixavam eu
participar. Rs.
Vida louca...
Amavam quadrinhos:
meu irmão, Éder, e Edilton.
Engraçado lembrar o passado agora...
Tudo parecia melhor...
Talvez tenha sido mesmo, né?
Não. Talvez esse
saudosismo seja o medo do futuro. Medo esse que nos faz recuar para trás, onde
foi tudo estável, seguro,... “leve”.
...
Bom, muito tempo passou. Muita coisa mudou. Muitos sonhos
foram varridos, lágrimas, experiências, distância, contatos se perderam, enfim,
muita coisa aconteceu mesmo.
Hoje virei desenhista.
Meu irmão há tempos largou o quadrinho, trabalha com
programação visual.
Éder, o irmão de Edilton, foi obrigado a abandonar o desenho
quando perdeu a visão por conta da diabetes, pouco antes de partir... o mais
habilidoso dos três desenhistas daquele grupo sonhador... hoje que Deus o
tenha...
Escrevo isso com olhos em água...
...
..
.
Vida efêmera...
Talvez de todos, o único que ainda desenhe seja eu... que nem pertencia ao grupo.
No tempo em que amigos de rua se perderam e se foram, meu
amigo, Edilton se encontrou.
Hoje, se tornou o MC Verídico.
Prestes a gravar seu primeiro CD.
E é sobre a arte dele que vou falar agora.
Bom, Veridico me
perguntou se poderia fazer a arte. Era meu antigo amigo. Amo o rap também. Claro.
Aceitei.
Tive toda liberdade para criar e buscar uma identidade. Seja
na cor, na forma, etc. Pus muito de mim nesse trabalho. Apesar de simples
esteticamente é muito incomum para o cenário do Rap. Espero que essa pequena
inovação funcione. Carrega muito da estética do quadrinho e muito do nosso
passado.
Posso resumir esse trabalho com algumas palavras chaves: rua; cidade (prédios); vítimas (representada por crianças de rua, que sempre serão vítimas sociais, uma vez que desde seu
primeiro passo são passivas do mundo) e reação
(voz, rap, representado pelo megafone).
Arte
da capa. A estética noturna reforça o lúdico à medida que estampa o
título do álbum
“Vamo Além” na lua. Fica como um foco, um objetivo, ou
até mesmo, um convite
para chegar lá. Vamo além? É possível tocar a lua.
Arte
do miolo da capa do CD. Por trás do prédio em primeiro plano, sai o CD, em forma de lua.
(clique para ampliar)
Arte do fundo. Verídico, o próprio
Verídico (links):
Vendas e beats:
domingo, 13 de maio de 2012
A Enorme Fera de Pedra
A lenda refere-se a um gigante nômade que vivia há muito, muito tempo na ilha...
Provavelmente ele já esculpia no mundo sua história, poucos séculos depois da última erupção do Maunga Terevaka.
História triste, impulsionada pela fé e saudade.
Saudade do seu irmão.
.
Nas mãos, ferramentas. Nas pedras, bustos e corpos entalhados.
Suor e determinação. O gigante não parava. Esculpia sem parar a mesma figura com pequenas mudanças. Dia e noite, podia ser visto sozinho entre monolitos enormes, dando forma sempre às mesmas figuras, ao mesmo rosto.
Loucura?...
Os nativos sabiam sua história.
Diziam que ele buscava a forma exata do rosto de seu irmão, que ainda jovem fora devorado por um cão enorme, enquanto dormiam.
Diziam também que as esculturas repetitivas do gigante eram apenas a sua esperança cega de que, em uma noite de tempestade, sob um relâmpago divino, a estátua ganhasse vida e fizesse companhia a ele.
Sonhava apenas com um raio...
Só se ouvia o barulho seco de suas ferramentas nas rochas, mais nada.
...
..
.
Em relação à sua mais fascinante criação,
a distinta,
foi justamente em um dos maiores temporais já vistos...
Era noite.
Na costa, o mar ameaçava despencar sobre a terra. Água escura, espumas altíssimas flutuavam imponentes no pretume gélido. Aliás, as duas palavras que traduziam a ilha naquela noite eram: frio e medo. Os raios furavam o chão, incandesciam a noite com ira supranatural. Vento, chuva, muita chuva. Era um cenário inóspito em que o movimento grosseiro contrastava com o vazio. Nenhuma criatura viva ousava se exibir em tal cenário. Nenhuma, com exceção do gigante. Revolta. Entre lágrimas e velozes gotas d’água, as mãos duras do gigante tentavam dessa vez libertar da pedra o destemido cão que o aprisionou no isolamento eterno.
A tristeza em seu peito era mais fria que o vento.
Vento forte que abafava o barulho de seus golpes no monolito.
Os raios interrompiam o barulho.
Trovões e raios.
Lágrimas.
Golpes.
Dentre o barulho da chuva e do relâmpago, um som irrompeu. Foi como se uma rocha do tamanho da lua se chocasse extremamente forte com outra igual. Uma batida alta e grave.
Um raio.
O tão esperado raio.
Silêncio.
...
..
.
Enfim um sopro de vida...
O gigante olhou para cima,
Em poucos instantes teria a paz almejada.
Fiz o esboço pequeno a nanquim, depois colori e ajustei no Photoshop.
(ainda dá para ver um pouco do preto da caneta nanquim)
(ainda dá para ver um pouco do preto da caneta nanquim)
terça-feira, 8 de maio de 2012
O Fantástico Pé de Feijão (The Fantastic Beanstalk)
(Técnica: nanquim e Photoshop)
(Technic: ink and Photoshop)
Breve postarei o making of.
Soon I'll be posting the making of
terça-feira, 1 de maio de 2012
O Ímpar (The One)
Ela se foi.
Só depois o herói conseguiu enxergar as coisas como
realmente eram...
O silêncio, em sua caverna, serviu para ele como um sermão.
Um sermão que nunca em sua vida dura se preparou para ouvir. Viveu ocupado
demais. Ora protegendo vilas de criaturas diabrescas, ora colhendo flores raras,
em reinos distantes, para sua amada. Construiu nome em batalhas. Honra sobre
sangue e lágrimas. Suas feridas se sobrepunham umas às outras. Não havia tempo
para cicatrização. Os anos voavam em suas viagens. As guerras deformavam seu
corpo. Sua pele virara uma massa dura,
com uma textura asquerosa. Os pelos caíram. Fogo, sal, ferro. Mudava por fora,
para manter por dentro o mesmo objetivo:
Voltar para casa e presentear sua princesa de olhos azuis
com ouros, joias e as flores mais raras que pudesse encontrar.
Flores...
Ela tinha um fascínio inexplicável por elas. Pelo menos antigamente...
...
O amor é ilógico.
O corpo humano tem mecanismos involuntários que reagem, instantaneamente,
afastando-se de qualquer coisa que possa ameaçá-lo. Reage assim quando
submetido a objetos quentes, cortantes, enfim. Ele funciona como uma bússola
perfeita para a sobrevivência. O corpo todo, exceto o coração. Sentimos ciúmes,
sangramos por dentro e, ao invés de nos afastarmos do que machuca, nos
aproximamos mais. Sufocamos e nos sufocamos. Outra prova da ilógica sentimental
está na solidão. Por que, quando estamos agonizando por dentro, nos sentindo
sozinhos, tendemos a nos isolar ainda mais, nos enterrar mais? Não existe nada
dentro de nós que nos aponte uma direção. Muito pelo contrário.
O coração nos empurra para o caos e a dor sempre.
Aquele homem, naquela situação, fugia do mundo como um
verdadeiro eremita. Fazia isso como que submetido a um ato involuntário de seu
próprio peito. Queria se isolar. Queria um abraço da noite e somente dela. Não
queria ver ninguém. Uma pena não poder se desvencilhar da pior presença. A mais
acusadora de todas.
Estava encurralado naquela caverna de frente para sua
própria cara. Cara monstruosa e massuda, revelada por uma delicada poça
d’água, iluminada pela luz da lua.
Mas, o que fizera com ele próprio?...
Sua carne seca não conseguia jorrar lágrimas. Desejou poder fazer isso. Não conseguiu.
Da caverna podia olhar para o céu. Fez isso.
No alto, muitas estrelas. Eram como lindos confetes de
diamantes congelados no breu. Distantes e frias. O vento alisava a pele seca e
insensível do homem. Corpo cansado. Desejava muito conseguir dormir.
Infelizmente um dos grandes tormentos do sofredor é a insônia. Já era muito
tarde e ele sabia que o sono não vinha por um motivo, sua alma precisava de um
destino para viajar. Exausto e triste, ainda insistia em não querer outro lugar
que não fosse ao lado de sua amada.
E onde ela estava?...
Seu corpo e alma não cansavam de perguntar.
Olhando para as estrelas, a certeza sádica de que a princesa
vivia em algum lugar sob elas doía no peito.
Se fazia perguntas. Seus olhos distantes enxergavam as
histórias mais cruéis que seus sentimentos amargos conseguiam lhe contar. Todas
estrelando quem outrora fora sua mulher, em um presente longe dele.
Dor...
Talvez ela não merecesse as joias...
Talvez não merecesse as flores...
Todos os mimos...
Talvez não merecesse os sonhos e a fé do herói...
Os esforços e as guerras...
Talvez não merecesse nada...
Nada...
...
O que fizera com ele próprio?
Sozinho e bizarro...
Conseguiu chorar.
Antes, seu sangue por ela.
Hoje, uma lágrima por ele mesmo.
Chorou mais, deixando difusa a água da poça.
Só depois o herói conseguiu enxergar as coisas como
realmente eram.
Ela se foi.
.
E ponto.
...
Tentou dormir por horas e horas...
....
O sono não vinha...
(Translation soon)
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Pecado (Sin)
Ao contrário do que
costumamos ver em filmes, o Diabo não gargalha, nem nos olha nos
olhos. Ele não nos convence em um discurso torto com palavras ágeis.
Não.
O Diabo nos move em
silêncio, com a indiferença dos que caminham em nossa frente e
nunca ao nosso lado.
Fiz essas duas
ilustrações há um tempo para concorrerem em um Salão. Graficamente,
não gosto muito delas hoje em dia. Quanto ao conteúdo, não pude
evitar as imagens pesadas ao pensar no tema proposto: PECADO.
On the contrary of what
we are used to see in movies, the devil doesn't laugh, nor looks us
in the eyes. He doesn't persuade us in a crooked speech with agile
words.
No.
The devil moves us in
silence, with the indifference of those who walks in front of us,
never by our side.
I made these two
ilustrations some time ago to run in a saloon. In the graphic sense,
I don't like them very much nowadays. As to the content, I could't
avoid the heavy images when I thought of the suggested theme: SIN.
"Contrato Social".
Técnica: crayon sobre kraft, nanquim sobre reciclato e jornal e
digital
(“Social Contract”
Technic: crayon over kraft paper, ink over recycled paper, newspaper
and digital painting.)
"Retroceder
Jamais". Título inspirado numa música de MV Bill. Técnica
usada: nanquim e colorização digital
(“Never Retreat”.
Title inspired in song by MV Bill.Technic: Ink and digital painting.)
quinta-feira, 5 de abril de 2012
No ônibus
Paredes.
Elas correm e desaparecem com desprendimento invejável.
Queria eu ser tão meu e não pertencer a todas elas.
Daquele banco em movimento deixo exalar toda minha essência para fora da janela.
Ela flutua
Expande-se.
Aos poucos vou abraçando toda a cidade
Posso sentir a aspereza dos muros,
O frio e o calor deles
Vejo o mar
Sinto mar.
O salitre preenche cada rua de meus pulmões.
Ruas em movimento, enquanto minha saudade se movimenta por todas elas.
Calçadas, casas, casos...
Busco o mar
Não me pertenço mais.
Sou as pessoas,
Passos,
Sou os apartamentos,
Lugares,
Meios ,
Centros,
Lados,
O lodo.
Na boca, o sabor da areia
Do picolé
Das crianças pegando jacaré.
Definitivamente não pertenço a mim.
Posso ser tudo.
Trago o mundo para dentro de meu peito
E jorro para fora todo o vento que lambe a casca mundana.
Meu olho é o sol.
Ao alcance de minha consciência, tudo pode ser visto.
Em um segundo, milhões de vidas se acendem para mim.
Bilhões de vozes.
Gestos
Jeitos.
Pessoas.
Trilhões de histórias.
O mundo sou eu.
Sentado, naquele banco de ônibus
Com um caderninho amarelo apoiado sobre minhas coxas,
Respiro fundo.
Escolho alguém.
quinta-feira, 8 de março de 2012
quarta-feira, 7 de março de 2012
História em Andamento (Comic Strip in Progress)
Capa de uma história em quadrinhos em andamento. Na verdade, falta escanear e colorir. Fase do nanquim concluída a muito tempo. Esse é um dos meus trabalhos que mais gosto. Talvez um dos que tenha mais de mim.
Comic Strip in Progress
Cover of a comic strip in progress. Actually, it needs to be scanned and colored yet. The ink step was made a long time ago. This is one of my works that I like the most. Maybe one that has the most of me.
terça-feira, 6 de março de 2012
O Boneco – Desenvolvimento (The Doll - Developing)
Comecei essa ilustração com o costumeiro esboço a lápis. Em seguida, na fase do nanquim, lapidei a formas não evidenciadas no lápis. Apliquei também sombras sólidas. Usei tanto caneta quanto pincel. O legal é que pinceis velhos e acabados proporcionam texturas interessantes. Nunca os dispenso.
A próxima etapa foi a aguada de nanquim, respeitando o claro escuro. Depois usei corretivo para acrescentar mais claro e enfatizar as texturas do desenho. Salpiquei corretivo para dar um aspecto desgastado e sujo à composição.
Por último, Photoshop.
Fim.
I started this illustration with the old pencil sketch. Then, in the ink step, I built the shapes that were not highlighted in the pencil sketch. I applied solid shadows too. I used the pen and the brush. The nice thing is that the old and damaged brushes end up giving interesting textures. I never put them away.
The next step was the ink wash, respecting the light and dark. Then I used a liquid corrector to add more light and emphasize the textures from the drawing. I scattered the liquid corrector to give a rough and dirty appearence to the composition.
And last, the Photoshop.
The end.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Combustível (Fuel)
A aprovação ou a ânsia por ela , o que chamamos de fé, são grandes combustíveis para QUALQUER pessoa.
Hoje, pude pegar a edição de número 27 da revista Zupi. Fiquei muito feliz ao ver que saíram 3 ilustrações minhas .
Para os que acham que não é importante, quero deixar claro que CADA comentário, crítica construtiva ou elogio que recebi ao longo de toda minha vida curta, me fizeram refletir, me animar ou não.
Acredito que toda pessoa é relativa a todos. Altos são altos por que existem baixos, lentos porque existem rápidos, enfim. Quero agradecer a todos que me ajudaram direta e indiretamente a ser o que sou.
Cada ponto de luz que se ascende ajuda a me guiar pra onde realmente quero ir.
Cada ponto de luz que se ascende ajuda a me guiar pra onde realmente quero ir.
The approval or the longing for it, what we call faith, are great fuels for ANY person.
Today, I could get the edition number 27 of Zupi magazine. I was very happy to see that there were 3 of my illustrations.
For those who think that this is not important, I want to make clear that EVERY comment, critic or praise that I received during my whole, yet short, life, made me think, cheer me up or not.
I believe that every person is relative to all. Tall people are tall because there are short people, fast because there is slow, anyways. I want to thank everyone that helped me direct and indirectly to be what I am.
Every dot of light that rises helps to guide me to where I really wanna go.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Dezenove de Fevereiro de 2012 (February 19th of 2012)
Frebruary 19th of 2012
Para muitos, Carnaval. Para mim, dezenove de fevereiro de 2012.
Técnica: nanquim, corretivo e aquarela sobre opalina dapple.
For many, Carnaval. For me, February 19th of 2012.
Technic: ink, liquid corrector and watercolor over opalina dapple.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Picolé
História publicada na Tudo Com Farinha - A Saideira, no final de 2011.
Picolé (Popsicle)
Story published on "Tudo com Farinha - A Saideira" in the end of 2011.
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